Quando me recebes no teu abraço
Eu regresso e parto ao mesmo tempo
Retorno à origem do sentir
Início da grande viagem aguardada
Fundo-me no teu peito de fogo líquido
Memória dos pastos sagrados
Anteriores às religiões do Homem
Odores da certeza da carne
Corpo suspenso de si
No infinito deste céu
Gotejo-me para o fundo do prazer
Em que o não eu se torna tudo
Diluído pelo êxtase da vida a sentir-se vida
O tempo colapsa-se no mistério criador de oceanos
E eu, que deixei de ser eu
Sou mais eu do que nunca e sempre
Porque é no segredo do teu abraço
Que eu me sinto quem quero ser.
Friday, April 20, 2012
O TEU ABRAÇO
Posted by Verbo do Mundo at 3:55 PM 1 comments
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