E por nada também
Cada gesto amar
Cada passo um àmen...
Somos céu e somos terra...
Universo em carne gente
Somos mar que não se encerra
Nas margens do indiferente
Assomo de flores no asfalto
Riso de meninos felizes
Vamos fundo e vamos alto
Coragem de aprendizes
Habitam-nos deuses e fadas
Apetites de animais ferozes
Caminhos, veredas, estradas
Somos das estrelas as vozes
Dançamos para que a vida se sinta
A sentir-se a ser dançar
E a ser vida não há quem minta
Porque tudo é ser...e ser é amar
E a luz que se dance !
E que se dance o choro !
Movimento de alcance
Alquimia do ouro...
Nascem mundos em cada abraço
Em cada encontro, uma catedral
Já não separam tempo, nem espaço
Pois cada sorriso é cor de Natal
Por tudo dançar
E por nada também
Cada gesto amar
Cada passo um àmén...
Friday, December 20, 2013
Por tudo dançar
Posted by Verbo do Mundo at 3:13 PM 0 comments
Monday, December 16, 2013
Desde o Início que Tudo iniciou
Éons incomensuráveis acabaram por acabar
Nasceram e morreram biliões de galáxias
Colidiram infinitos planetas e as suas luas
E intermináveis sóis apagaram-se
Para acenderem outros infindáveis sóis
Que foram grandiosos sóis até deixarem de ser
A infinitude só é infinitude
Para quem não a vê até ao fim
Mas nos teus gestos de amor
Nobreza de alma em flor
Acho a Eternidade de mim.
Posted by Verbo do Mundo at 12:52 PM 0 comments
Toco nestas teclas
Onde escrevo
Não sei o que vou escrever
Mas oiço esta voz por dentro
Que me dita o que escrevo
E o movimento nasce
Cresce até aos dedos
Que batem nas teclas...
E eu sinto o prazer
Deste toque
Que cria sentido
Para quem entender este código
Linhas e curvas pretas
Contra um fundo branco
Tornam-se sons
Dentro da cabeça de quem as ler
Isso evocará pensamentos
Imagens
Sensações
Noutro que não eu
Lá, no outro
Onde estiver a ler
Longe daqui
Onde escrevo
E eu
Imagino quem será que me lê
O que sentirá essa pessoa
Como será ser esse outro
Como será estar nessa pele
Nessa vida
E sinto-me próximo dessa pessoa
Por pensar nela
Por imaginá-la a ler o que escrevo
Enquanto escrevo
Sentindo o toque das teclas
Nos meus dedos
Como se tocasse nessa pessoa
Dentro dela
Porque o que lê ouve por dentro
Com a sua voz
Por isso… estou a tocar-te
A ti
Agora
Por dentro
Neste momento em que lês
Estamos ligados
Enquanto eu escrevo e penso em ti
Enquanto me lês e sentes essa voz dentro de ti
Que te foi dada pelo que eu escrevi daqui
Anulamos distâncias e tempos
Ligamo-nos na dimensão do Ser
Não posso ser tu, nem tu podes ser eu
Mas somos irmãos, ambos filhos da Existência
E encontramo-nos no que nos damos a sentir
Enquanto escrevo
Enquanto me lês.
Onde escrevo
Não sei o que vou escrever
Mas oiço esta voz por dentro
Que me dita o que escrevo
E o movimento nasce
Cresce até aos dedos
Que batem nas teclas...
E eu sinto o prazer
Deste toque
Que cria sentido
Para quem entender este código
Linhas e curvas pretas
Contra um fundo branco
Tornam-se sons
Dentro da cabeça de quem as ler
Isso evocará pensamentos
Imagens
Sensações
Noutro que não eu
Lá, no outro
Onde estiver a ler
Longe daqui
Onde escrevo
E eu
Imagino quem será que me lê
O que sentirá essa pessoa
Como será ser esse outro
Como será estar nessa pele
Nessa vida
E sinto-me próximo dessa pessoa
Por pensar nela
Por imaginá-la a ler o que escrevo
Enquanto escrevo
Sentindo o toque das teclas
Nos meus dedos
Como se tocasse nessa pessoa
Dentro dela
Porque o que lê ouve por dentro
Com a sua voz
Por isso… estou a tocar-te
A ti
Agora
Por dentro
Neste momento em que lês
Estamos ligados
Enquanto eu escrevo e penso em ti
Enquanto me lês e sentes essa voz dentro de ti
Que te foi dada pelo que eu escrevi daqui
Anulamos distâncias e tempos
Ligamo-nos na dimensão do Ser
Não posso ser tu, nem tu podes ser eu
Mas somos irmãos, ambos filhos da Existência
E encontramo-nos no que nos damos a sentir
Enquanto escrevo
Enquanto me lês.
Posted by Verbo do Mundo at 12:11 PM 2 comments
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