A alegria sombria
De andar contra o vento
Conversa vazia
Com quem come o tempo
Nos sonhos de amigos
Em tela esmeralda
Abraços rompidos
E gestos à balda
Fugas dormentes
Fumadas depressa
Ranger de dentes
Perder de cabeça
Que não encontrada
Anda sozinha
Na noite que é estrada
Iras da vinha
A vida é meia
Soluça a pobreza
Parece cheia
Mas bebe magreza
A lua que o tem
Maior que o olhar
Rainha mãe
De tudo largar
E esta cantiga
Que fala do fundo
Banal e antiga
E há tantas no mundo.
Thursday, August 2, 2007
Posted by Verbo do Mundo at 6:29 PM
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1 comment:
Olá!
Muito bonito.
Temos poeta na praça!
Olé!
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