Tuesday, March 10, 2009

Movimento lento de eternidade
A música sou eu
A dança é o Universo

Fundido no êxtase de estar vivo
Na vida dos outros
Na vida da vida

Carne, sangue e silêncio
Retorno ao grande mar
Onde tudo começou

Vive em mim o princípio
Agora, neste enlevo de transe
Sopro divino que me move

Nasço agora que danço
E com olhos recém nascidos
Celebro a vida que é vida em mim.

1 comment:

Anonymous said...

Excelente Amei este poema



...Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio
E a minha ambição era trazer o universo ao colo...
Dá-me lírios, lírios
E rosas também.
Dá-me rosas, rosas,
E lírios também,
Crisântemos, dálias,
Violetas, e os girassóis
Acima de todas as flores...

Deita-me as mancheias,
Por cima da alma,
Dá-me rosas, rosas,
E lírios também...
...
Fernando pessoa
Beijinhos