Wednesday, April 1, 2009

Cama desfeita sobre o mar, enraizada no solstício do ser
Poalha de gestos inacabados, sussurros inertes de desaprender
Braços sonho, sorrisos verbo, constelação de sonhos refeitos
Brisa que dança descalça no limite dos corpos eleitos

Soberana fonte invertida, no arco primal do templo
Quadro que se pinta a si mesmo na certeza do exemplo
O tempo parou a olhar-se, na elipse da pele sem segredo
Erigiu o padrão nesta praia, onde o amor venceu o medo.

1 comment:

Tulipa said...

Conjugação perfeita de palavras que nos transportam para o passado..feito épicos..mas de uma forma muito suave..