A vida soletra-se nos meus passos
Sou o chão que me caminha
E o raio de imensidão que me atinge por dentro
Sou a carne o silêncio e o sangue
A fúria de brotar de si
Sou o sexo ungido e total
Coluna do templo absoluto
Que respira em conjunto com os deuses
Sou os teus olhos de amor
A febre do teu desejo
A explosão do teu voo dourado
Sou a púrpura túnica
Que te dispo
A música que me lambe os sentidos
O grito murmurado do êxtase
Sou a glória da vida que se cumpre
No alcance inesperado da verdade
Sou, por vos ser a ser
Vejo, porque me dão a ver
E a terra sagrada é nossa
De corações a arder.
Monday, February 21, 2011
Posted by Verbo do Mundo at 4:01 PM
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1 comment:
e o meu coração arde por te ler, querido álvaro.
és um Muito Bom Poeta, meu amigo.
grande abraço de páscoa!
Jorge
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