Thursday, June 26, 2014

Besuntados de lama antiga
Corpos despejados no chão instinto
Enrolam-se com intensidade de briga
Sibilando-se no labirinto

Na potência febril que irrompe
Rugem as carnes e as memórias
De tempos criadores e glórias
Que já nem a palavra corrompe
...
Estertores pulsantes no centro
Onde agigantam os titãs
Fúria desejante adentro
Mais antiga que as manhãs

Raios certeiros da semente
Que a si dentro se envia
Assoma a verdade da Serpente
É na loucura da pele que o Criador se Cria.

1 comment:

Anonymous said...

como é possivel criar
a uma serpente em carne viva?
Será,sem pele, possivel que o amar
gere a semente da vida?

As tuas palavras
são bonitas de se ler
parecem mesmo micro-cartas
de alguem a super-viver! :-)