A pérola como flor
O desejo como andor
Da Santa Liberdade
Na folha branca a verdade
Na cama branca a vontade
Ser poesia todas as manhãs
Não querer adormecer nas coisas vãs
Alto e baixo tudo é nexo
E da vida aberta ser o sexo
A carne mansa do mistério
Fronte, olhar, amor galdério
A boca na fruta acesa
Doces que tu fizeste sobre a mesa
Ser tudo o que o tudo almeja
E no teu rosto flor a minha igreja
Perante mim acordam os mitos
Por olhar-te sossegam os aflitos
Na tua paz será sempre dia
E o amor, por mais que fosse amor, nunca morria.
Wednesday, October 8, 2014
Posted by Verbo do Mundo at 2:36 PM
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