Tuesday, January 10, 2012

Do fundo do teu bosque antigo irradiam riachos de luz verde-esmeralda
Tremeluzem encantos na sombra das árvores, raízes poemas no abraço das copas

A terra respira-se no espaço ínfimo entre o sonho e a palavra
Teu peito desnudo cumpre a saga do amor

Lágrimas de assombro no mar da despedida, a boca vermelha no murmúrio do prazer

Mas é a tua noite de céu sistino que relembra a vitória da dança
Prado diamantino acima da memória, vento de março que traz o regresso

Hoje és Tu, ante e após o impossível
Rugido imperial dos Vivos pela ousadia de ser carne... e verdade

A marca do teu voo angelino esculpe os gestos do amor
Sobre os cumes da poesia, nos rostos altivos dos deuses

Serás sempre quem te ama
Pois quem te ama é mais ser
E amar...
É ver-te a Ser.

2 comments:

Anonymous said...

Que bom teres voltado a divulgar os teus poemas!
Vale apena ler-te, gosto do estilo e gosto da essencia.

Anonymous said...

Encontro-me aqui
hoje
"bosque de riachos de luz verde-esmeralda"
e rasgo com os olhos
tanta beleza
que vives
em cada uma
vive em ti
num renovar
permanente
hoje
respiro
porque
aqui
vim