Do fundo do teu bosque antigo irradiam riachos de luz verde-esmeralda
Tremeluzem encantos na sombra das árvores, raízes poemas no abraço das copas
A terra respira-se no espaço ínfimo entre o sonho e a palavra
Teu peito desnudo cumpre a saga do amor
Lágrimas de assombro no mar da despedida, a boca vermelha no murmúrio do prazer
Mas é a tua noite de céu sistino que relembra a vitória da dança
Prado diamantino acima da memória, vento de março que traz o regresso
Hoje és Tu, ante e após o impossível
Rugido imperial dos Vivos pela ousadia de ser carne... e verdade
A marca do teu voo angelino esculpe os gestos do amor
Sobre os cumes da poesia, nos rostos altivos dos deuses
Serás sempre quem te ama
Pois quem te ama é mais ser
E amar...
É ver-te a Ser.
Tuesday, January 10, 2012
Posted by Verbo do Mundo at 4:45 PM
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2 comments:
Que bom teres voltado a divulgar os teus poemas!
Vale apena ler-te, gosto do estilo e gosto da essencia.
Encontro-me aqui
hoje
"bosque de riachos de luz verde-esmeralda"
e rasgo com os olhos
tanta beleza
que vives
em cada uma
vive em ti
num renovar
permanente
hoje
respiro
porque
aqui
vim
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