Na véspera do sentir
Abri a janela dos dias
Pássaro incolor debruçado
Na réstia esquiva da memória
Útero subversivo
Remissão do tempo perdido
Alcance do grito primal
De quem nasce sozinho
Viver à sombra dos embates
Das máscaras soluçantes
Semente de fogo que rasga
A pele rugosa do inevitável
É tempo de ser presença
Vida sempre e criança
No sal estupefacto da lágrima
Cresce a rosa do amor.
Tuesday, January 24, 2012
Posted by Verbo do Mundo at 2:43 PM
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