Monday, January 29, 2018

I wish (I can only wish) ...

That celebrating the birth
Of the Sacred Child
Would celebrate all children...
Because they are sacred


And that all Christmas cribs that are created
Showing the holy family
Would Celebrate all families
Mono, hetero , homo
Polyamorous and of all colors
For all love, which is Love
It's sacred ... and it's family.

And that the animals that decorate
The perfect postcard image
Would not be decorating items
But that could show us what is
Heart like
And Life
By the perfection of truth and instinct

And that the wise men
Could be us all
Assuming our greatness
Human (yes, with capital letter)
Royal and magical
Bringing gifts of beauty and love
To the world (this one, here near us)
In respect gestures and words poem

And that nothing would be more sacred
Than the Sacredness of Life

And that Christmas could be
In every now
And every always
When not fear, but
Love…
Is our Guiding Star.

Desejo (só posso desejar)…

Que celebrar o nascimento
Da criança sagrada
Fosse o celebrar ...
De todas as crianças
Porque são sagradas


E que os presépios que se montam
Mostrando a sagrada família
Celebrassem todas as famílias
Mono, hetero, homo
Poliamorosas e de todas as cores
Pois todo o amor, que é Amor
É sagrado... e é família

E que os animais que decoram
A imagem perfeita dos postais
Não fossem coisa de decoração
Mas nos mostrassem o que é
De coração
E Vida
Na sua perfeição verdade e instinto

E que os reis magos
Fossemos nós todos
Assumindo a nossa grandeza
Humana (sim, com letra grande)
Régia e mágica
Trazendo presentes de beleza e de amor
Ao mundo (este, aqui perto de nós)
Em gestos respeito e palavras poema

E que nada houvesse de mais sagrado
Do que a sacralidade da Vida

E que o natal fossem todos os agora
E todos os sempre
Em que não o medo, mas
O Amor…
Fosse a nossa Estrela Guia.

The sun rises in my bed every morning
When your poem and life eyes embrace me...

Receiving me in the perfect glory of Love
I’m a God with messy hair and night's leftovers

Boy beast that doesn’t recognize himself as being
Rises to the silent power of infinity

Delicate fountain in the high peak of feeling
Waters and tames me in the amazement of reaching my self

I agree and remember that I exist more in your eyes
There's more everything in your eyes
I see more because you look at me
And I'm better for you being in me

And you are so much for being and looking
You create the world I want to see
And to be...

Because you are...

Because without you the world would be less world
It would be less everything
And everything would be less

And the Sun, which is so Sun in it´s being Sun
Without you it would not be the same Sun
It would be just a small warm candle
Silly joke in the morning
Rough draft of a vain form

Because it is yours the rising Sun on my bed
Every morning

It´s yours the Sun that rises every morning and creates me, the world and the laughter of children

It is yours the sun that gives color to colors and wind to the the seas
It is yours the sun that gives myself to me, whenever you look at me...

O Sol nasce-me na cama, todas as manhãs
Quando os teus olhos poema e vida me abraçam
Recebendo-me na perfeita glória do Amor...

Sou deus despentado e com as sobras da noite
Menino fera que se desconhece como ser
Que se eleva à silenciosa potência do infinito
Delicada fonte no alto cume do sentir
Que me rega e desbrava no espanto de me alcançar

Acordo e recordo que existo mais no teu olhar
Que existe mais no teu olhar
Que olho mais por me olhares
E sou melhor por tu me seres

Onde és tu tanto por seres olhar
E a olhar crias o mundo que eu quero ver
E ser…

Por seres…

Porque o mundo sem ti seria menos mundo
Seria menos tudo
E tudo seria menos ser

E o Sol, que é tão Sol no seu ser Sol
Sem ti não seria o mesmo Sol
Seria uma vela morna e anã
Piada parva na manhã
Esboço tosco de forma vã

Porque é teu o Sol que me nasce na cama
Todas as manhãs
Em mim, no mundo e no riso das crianças

É teu o Sol que dá cor às cores e vento aos mares
É teu o Sol que me dá a mim, sempre que me olhares…

A ti...

Imutabilidade na irresistível fervência do sentir
Broto urgente e impossível nas margens da ousadia
Já não restam as ossadas dos apetites primeiros...
Último respiro e gritar de opulência
Dança abrupta no sexo da existência
Garra a esventrar o véu da dormência


Radica no início a tua imparável divindade
De caminhos infinitos e mistérios de tudo
Irrefutável abismo no seu evidente absoluto
Clareza humilde do vencido amante
Que por tanto amar torna perto o distante
Gestos semente e carne exuberante

Vida dissiminada na efervescência do olhar
Palavras silêncio frescura na sombra da quietude
Lágrimas que voam na direção do arco-íris
E o teu nome celeste na minha alma impresso
Tão fundo me mora que já sei e confesso
Que por me teres tu és de mim o regresso.