Wednesday, October 3, 2012

No espanto do fascínio
Sou tomado pelo delírio da beleza
Pelo fogo que eleva
E rompe as margens do impossível

Brisa que beija o corpo inteiro
Vaga que toca no segredo do prazer

E do prazer irrompe o bosque encantado
Mistérios sagrados da vida emergente

Carne na liquidez do êxtase
Colo primordial que funda a existência

Na pele oceano navegam naus de deslumbre
Prados viçosos de flores carícia e mel
Perfumes e cores do horizonte paixão

Sou o centro e sou a margem
Sou o olhar e o Universo
Sou o corpo e sou o Céu

Sou o que tu és
Ao seres em mim

E o beijo que me despertas
É o útero de onde nasço
Para a glória de me cumprir.

2 comments:

Anonymous said...

Hoje fico só com o fim da tua poesia, dos primeiros três.

"Fascinio da beleza que eleva do impossivel
o corpo inteiro no segredo do prazer,
bosque encantado da vida emergente
extase que funda a existencia.
Naus de deslumbre, mel , paixão."

Em cada climax teu, encontro um principio de algo que me é muito familiar, ainda não sei o que é...

bjnho, Ana

Anonymous said...

escorrego nos teus versos...
e delicio-me
um mar vermelho revolto invade-me
e desprende em mim fogo lento
á deriva no teu corpo navego
na pele oceano nua
e
nos meus lábios
percorro montanhas
por descobrir
na inquietação que não chega
oiço teus passos

e

espero o cair da noite