Thursday, November 22, 2012

Escorre-me o tempo
Nas têmporas
O despeito
Afunda-me o peito

Mas são os dizeres sábios
Que me lambem os lábios
Que me deixam surdo
E contrafeito

Quero que a mudez
Me colore a tez
E que o ruído
Se cale de vez.

2 comments:

Anonymous said...

Da tua tez altiva
só emerge vida
se é retumbante ou surda
é uma questão absurda
pois sempre a si próprio se ouve
quem dentro de si se move

Anonymous said...

Hoje
Rasgo o céu com o amanhecer rosado
e vou-te beijar
Encosto o meu corpo ao teu
e apago a tua dor
É meu desejo
apagar essa mágua
que não queria despertar
toco-te suave e delicado para ouvires a melodia que deitou fora os sons surdos e amargos do ruído
Quero-te banhar de tons rosados
como o amanhecer que vi nascer
Hoje