Sou o filho do céu e do inferno
Brilham estrelas no meu vazio
Lanço fogo que rasga do frio
Vulcão aceso na noite de inverno
Sou flor que ruge por entre alcatrão
Dor que fica do gozo arrojado
Fita vermelha em uniforme rasgado
Chuvada intensa em mês de Verão
Sou vaga que bate nos adamastores
Sonho de preso no forte dos bons
Não sofro de cismas, virtudes ou dons
Nem das febres dos sábios doutores
Sou a sombra desperta no nevoeiro
O riso na véspera da multidão
Anéis de saturno ao alcance da mão
Abraço do Mundo no corpo inteiro
Sou vaga que bate nos adamastores
Sonho de preso no forte dos bons
Não sofro de cismas, virtudes ou dons
Nem das febres dos sábios doutores
Sou a sombra desperta no nevoeiro
O riso na véspera da multidão
Anéis de saturno ao alcance da mão
Abraço do Mundo no corpo inteiro
Sou a força gentil do amor verdadeiro
Sou todos aqueles que em mim são.
2 comments:
Fecho os olhos depois de ler a 4ª quadra e:
Sou a luz emergente do saber
Que sorri perante o universo de escuridão
Qual astro em oração iluminado
Sabe que só sendo gentilmente apagado
Será corpo inteiro da vasta imensidão
E vida e morte unidas a viver
Inspiras-me poeta querido, gosto de tudo o que és.
És estrelas no olhar
Rio que corre ao passar
Lança de fogo
Grito
Oiço na terra
A tua dança de Veado
Agita-me
Alambique de alquimia
Luz que acorda
Medusa
Cisne Negro
Dança comigo
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