Dobrei a esquina e vi-me a alma
Que não sabia onde andava
Do segredo dei-lhe a palma
De ser eu não se queixava
Não lhe vi querer que eu soubesse
De tanto olhar já me dormia
Sonho breve de quem já esquece
Que alma sou e não queria
Tenho esquinas a dobrar
Mudo a rua do que me estranha
Transeunte do não parar
Para que a alma não me venha
Em exílio dou-me espaço
Crio o meu próprio estado
Em deserto fogo e abraço
Rir de viver desalmado.
Monday, January 15, 2007
Posted by Verbo do Mundo at 5:21 PM
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