Thursday, January 11, 2007

Galopas o teu cavalo querer
Na margem do rio vermelho
Onde estátuas de tanto sentir
Estão quietas de não fugir

Teus olhos futuro trazem ver
Em sonhos vitória para sempre
Na mão em riste a tua lança
Arma Sol de cor esperança

Cabelos força dão-te coroa
Manto negro largado ao vento
Do corpo régio que te és
Botas de ouro nos teus pés

O dia é mais dia por onde passas
Galope fêmea de todos os tempos
Deixando castelos que encimam o mundo
Nos reinos que crias de quem é profundo

Mulher galope em terras vivas
Luta que luta para não mais lutar
Pelos estandartes que não são seus
Em guerras derrota para cá de Deus

Com sorrisos milagre por armadura
Mulher História em actos nobreza
Vento mudança de quem te ama
Sopro vida na minha chama

É tempo de paz no teu galope
A tua glória é seres quem és
Sem esforço de guerra na tua arte
Fizeste-me cavaleiro do reino amar-te.

1 comment:

Clara Marmelo said...

Gostava de ser essa mulher
que galopa no seu cavalo
de manto negro a esvoaçar.
Fazer-te cavaleiro do meu coração.

A tua feiticeira