No minuto infinito
Condensa-se o ser
Sinto quando permito
Deixar-me conhecer
Angústia de ser em memória
Fuga de enredos meus
Ser apenas em história
É fechar os olhos a Deus
Desejo de perfeição que esquece
Dor do oposto vivido
Luto que não fenece
De tudo o que é querido
Querer mais do que é
Servir a dor do desejo
Torna a vida ré
De tudo o que almejo
Não fico pelo que sou
Nem sou pelo que fico
A vida já se gastou
E eu o simples complico
Quero aceitar o real
Deitar-me no seu leito
Conflito fundamental
Não aceito que não aceito
Ser não querendo ser
Não sendo e querer
Pela vida me estendo
Vivendo o não viver.
Monday, January 15, 2007
Posted by Verbo do Mundo at 5:26 PM
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