Olhava o dia apenas para olhar
Doce preguiça de quem cheira o mar
Sentei-me na praia sem nada querer
O Sol em cima e a vida a correr
Mãos na areia, contente comigo
Por ter o mundo como amigo
Calma morna e sincera
Feliz esperança de quem não espera
Silêncio, vento, pele
Saltou do mar onda grande
Nela não tem quem mande
Caiu-me no corpo desnudo
Fresca, mudando tudo
Sem forma no seu abraço
Longe do tempo e do espaço
Entrou em mim, não foi convidada
Festa brilhante e molhada
Fê-lo apenas, sem saber
Pois onda viva não tem querer
Passa e molha, é assim
Sem propósito nem fim
Faz sentir, é real
Explode o bem e o mal
Não pensei, mergulhei
Porquê? Não perguntei
A praia o céu e o mar
Estavam lá e deixaram de estar
Senti na pele a verdade
Num minuto de eternidade.
Wednesday, January 17, 2007
Posted by Verbo do Mundo at 9:35 AM
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