Faço vénias de estranheza
Ao que ontem foi certeza
Do que fui já estou surdo
Lamentam-me o absurdo
Convido o pasmo a servir-me
Cegueira de vazio firme
Tiro de guerra perdida
Sangue de luta mordida
Haja vão de não saber
Fome de desaprender
Que me guie o estar quieto
De não ter chão nem tecto
É-me mais fácil o impossível
Que ter vida perecível
Sob o chapéu de outra gente
Que julga saber e a si mente.
Tuesday, January 16, 2007
Posted by Verbo do Mundo at 6:37 PM
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment