Pássaro mergulhão de olho róseo
Na humidade do pasto aurora
Tilintam pios de orvalho
Em árvores sozinhas de silêncio
Não costuma ser tão novo
O dia que sobe na frescura
A soprar de luz frágil
Momento perfeição de prata
Tempo parado no movimento
Dos cascos em salto curto
Chão de céu para quem o vive
Sem pensar no viver
Em castanhos sem memória
Das águas que já lá vão
Perfumo-me de cá estar
Sabores em que enterro os pés
De raiz me deixo
Bebo-me sumo de vida
Nesta cama mundo
Coito larvar do imenso
Não há noite neste dia
Que já é há tanto tempo
E me sonha nos seus tons
Por me apanhar distraído.
Wednesday, January 17, 2007
Posted by Verbo do Mundo at 9:31 AM
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