Thursday, January 11, 2007

Riu alto para não ouvir o choro
Que lhe pingava dentro

Bebia aflito o mundo
Porque não podia com ele
Fundo atrás de fundo
De copos e viver

Bebia o velho negrume
De não saber ser
De não ter queixume
E só saber queixar

Loucura acelerada, medo de parar
Outra garrafa, talvez conforto

De si mesmo aborto
Navega sem porto

Ri alto outra vez...e mais um copo.

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