O tempo não sobra
Enrola-se como cobra
Tem meio de fugida
Fogo que queima a ferida
Tempo cura-me de mim
Estaciona o fim
Mantém a regra do infinito
Desdobra a regra do mito
Terei fome de sempre
Espinho de lua no ventre
Vento à frente do grito
Lago salgado de espirito
Colheita de sonhos esquecidos
Sonos verdes mal dormidos
Suspiros ternos concordantes
Das mulheres dos viajantes
Ai de mim que pobre fico
De tanto querer ficar rico.
Monday, January 29, 2007
Posted by Verbo do Mundo at 11:14 AM
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