Thursday, January 11, 2007

Existo-me na impossibilidade do amor
Alimento-me da fome que me engorda
Suspendo-me em quereres que não passam
Porque não sou , sendo o querer

Tenho-me sido querendo
Em ter, não me seria
Seria o que realmente sou
E eu sou-me em não me ser

Sou-me na impossibilidade de mim
Sou o projecto de vir a ser
O futuro que não será
O amor que não virá

Quero-me a querer
Sou possível na impossibilidade
Amo querer amar
E amo o amor que não amo.

1 comment:

Clara Marmelo said...

Um dia esse amor que amas por não amares, virá...
Serás capaz do impossivel que alguma vez pensaste ser...

Amo-te...

A tua feiticeira