Wednesday, January 17, 2007

Primeiro encontro a sós
Tejo, rio que era nós
Som de água calmante
Memória que veio, distante

Eras tu mais rio que o Tejo
Água toda em ti em cortejo
Lembrei a sede que não sabia
Quando minh’alma de ti bebia

Sabia-te sem lembrar
Sonho doce a alcançar
De mim mesmo me fiz ponte
Para voltar à tua fonte

Em que antes da vida bebi
No tempo que não nasci
Luminoso momento sagrado
Voltei onde tinha estado

Regressei ao melhor de mim
Por tu seres rio sem fim.

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