Não sei que idade tenho
Não conto as coisas do Mundo
Sou pequeno em tamanho
Grande em olhar profundo
Não sei as regras do deve ser
Por isso rio a qualquer hora
Também sei merecer
Minha alma quando chora
Os meus olhos de miúdo
Não treinaram a escolher
Por isso vejo tudo
Mesmo o que os grandes não querem ver
A Flor á beira do asfalto
Jardim só meu porque o vi
Pró sonho dou o salto
Se não quero estar aqui
Vivo com dragões e fadas
Brinco ao verão no inverno
Descubro montanhas nas escadas
Vivo no presente eterno
Não vivo na fantasia
O Maravilhoso é real
Que o mundo sorria
Ninguém lhe leva a mal
Parece que tenho de crescer
Ser homem grande e tudo
Mas não quero deixar de ver
Com meus olhos de miúdo
Se me querem ensinar
Não me façam esquecer o céu
Deixem-me sempre parar
Para ver um jardim só meu.
Monday, January 15, 2007
Posted by Verbo do Mundo at 5:50 PM
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