Wednesday, January 24, 2007

Messenger

(Obrigado Ana, pela tua criatividade, e pela divertida e louca conversa que tivemos no Messenger, que de tão poética se tornou poema. Beijo meu, para ti.)


E se a vida fosse tão vida que não precisasse de ser vivida?

E se um sorvete fosse tão sorvete que não precisasse de ser sorvido?

E se um céu fosse tão céu que não precisasse de ser seu?

E se um mar fosse tão mar que não precisasse de amar?

E se tu fores tão tu que não precises de ninguém?

E se tu se fores tão ninguém que não precises de tu?

A quem é ninguém todos dão um pontapé no

Mas tu respondeste ao tu com tu... trocaste de pessoa

O teu tu não era o teu de ti

Alguém não é já gente antes de aparecer alguém

Por isso antes quero ser alguém tão alguém que alguém me aguente

Quero aguentar alguém tão alguém que de mim faça gente.

3 comments:

Clara Marmelo said...

Se o orgasmo fosse tão orgasmo, que deixasses de saber o que era realmente um orgasmo?

anapaula said...

Adorei o teu poema , fazes florir de novo aquilo que sentia perdido dentro de mim...
fizeste-me sentir outra vez desejada ,senti-me tocada por ti com carinho e docemente me fui entregando nos teus braços...
beijos cheios de carinho e ternura
obrigado

Anonymous said...

Resolvi dar um momento de atenção à tua mensagem e vim ler alguns dos teus poemas. Cheguei aqui... e, ... é como se este poema e outros mais...tivessem sido escritos para mim,... mas como?!... A GENTE NÃO SE CONHECE!
Tb sou Ana... e tb sou assim...
E o outro que se segue,... tb terá sido escrito para mim?!... mt pretensiosa a menina!
Obrigado pela oportunidade de ficar com a certeza de que existem pessoas com sensibilidade...como eu...
Ana